terça-feira, 7 de março de 2017

Um olhar sobre as bibliotecas itinerantes em Portugal

Alguns alunos da EB1/JI de Santo Estêvão das Galés e os professores Mário Gomes e Paulo Oliveira (Biblioteca “O Ventoinhas”) estão a organizar uma exposição subordinada ao tema “Um olhar sobre as bibliotecas itinerantes em Portugal”.
O grande destaque dessa exposição, a inaugurar em breve, vai para o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da prestigiada Fundação Calouste Gulbenkian. O serviço foi criado em 1958, de acordo com a proposta de Branquinho da Fonseca, na sequência do projeto de “biblioteca-circulante” iniciado em 1953 no Museu-Biblioteca do Conde Castro Guimarães, em Cascais, onde na altura Branquinho da Fonseca exercia funções de conservador-bibliotecário.
O objetivo do projeto da Gulbenkian, assegurado por uma frota de viaturas (como a da foto ), era abranger todo o território nacional, incluindo Açores e Madeira. Branquinho da Fonseca pretendia “promover e desenvolver o gosto pela leitura e elevar o nível cultural dos cidadãos, assentando a sua prática no princípio do livre acesso às estantes, empréstimo domiciliário e gratuitidade do serviço.” O público a quem o serviço se dirigia era principalmente o de menor acesso à educação e cultura, habitando nas regiões mais desfavorecidas (nomeadamente nas aldeias do interior)  e estendendo-se a todas as faixas etárias. Todavia seria entre público mais jovem que teria melhor acolhimento. Depois da morte de Branquinho da Fonseca o serviço passa a ser dirigido pelo escritor António Quadros. O programa foi extinto em 2002.


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